A atenção básica é vista como a “porta de entrada” dos usuários nos sistemas de saúde. E nesse quesito Manaus tornou-se referência. Isso é o que aponta o Índice Sintético Final do programa “Previne Brasil”, do Ministério da Saúde, que colocou a cidade em 1º lugar no ranking das capitais. O destaque é fruto dos resultados obtidos, por exemplo, com o monitoramento de gestantes com ao menos seis consultas pré-natal realizadas; sendo a primeira até a 20ª semana de gestação, como explica a secretária municipal de Saúde, Shádia Fraxe.
Os indicadores relativos ao percentual de pessoas hipertensas com pressão arterial aferida a cada semestre e o percentual de diabéticos com solicitação de hemoglobina glicada também apresentaram resultados crescentes na capital.
De acordo com dados do Departamento de Informação, Controle, Avaliação e Regulação do Ministério da Saúde, Manaus alcançou no primeiro quadrimestre de 2021 o índice de 54%, depois subiu para 64% no segundo, e encerrou o ano com 81%. O melhor resultado no Brasil, em 2º lugar ficou Palmas no Tocantins com 68,9%, seguida por Curitiba – Paraná, com 68,5%.
Os números do Dicar indicam ainda evolução na cobertura de serviços de saúde na capital. Em 2020, a Semsa contava com 288 equipes da Estratégia Saúde da Família. Já em 2021, a quantidade de equipes subiu para 339, sendo 58,9% da população alcançada pelo programa e 77% pela Atenção Básica.
Ampliação da rede
O prefeito de Manaus, David Almeida, assinou, nesta quinta-feira (3), a ordem de serviço para a construção de três novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs), que passarão a compor a rede municipal de Saúde. As UBSs, de porte 4, serão construídas no Novo Aleixo, Cidade de Deus e conjunto Viver Melhor, na zona Norte, por meio de Parceria Público-Privada (PPP) e fazem parte das dez unidades desse tipo, planejadas para ampliar a qualidade e a capacidade de atendimento na atenção básica em 2022.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
Foto: Camila Batista / Semsa
Divulgação / Semsa