Saneamento básico corresponde a uma série de serviços essenciais que resultam na qualidade de vida da população. Dados do Instituto Trata Brasil, baseados no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento, apontam Manaus como a 12ª cidade com o pior indicador. Os números são de 2020 e levam em consideração as 100 maiores cidades do país.

Para mudar esse cenário, a concessionária responsável pelo serviço na capital amazonense, Águas de Manaus, investiu cerca de 500 milhões de reais desde 2018. Atualmente, mais de 70% da população ainda não tem acesso ao saneamento básico. A meta é investir 1 bilhão de reais na ampliação do serviço e atingir 45% desse total.

Em uma outra frente, a Ageman – Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados do Município de Manaus – recebeu na última semana assessores e diretores da ANA – Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico, para que o governo federal tenha conhecimento da realidade e possa garantir a efetivação dos planos e metas desenvolvidos pelas secretarias municipais. Como explica o Elson Andrade Júnior, diretor-presidente da Ageman.

Para o diretor da ANA, Maurício Abijaodi, uma oportunidade de conhecer a realidade local.

De acordo com o secretário da Semmas – Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Sustentabilidade, Antônio Stroski, um encontro importante para a revisão do plano de saneamento básico.

A meta do Marco Legal do Saneamento é universalizar e garantir o acesso a água potável e ao tratamento de coleta de esgoto até 2033. As atividades que englobam o saneamento básico são essenciais para a prevenção de doenças, redução de mortalidade infantil, preservação ambiental, entre outros.

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação / Ageman