A Fundação de Vigilância em Saúde – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) alerta que 66,8% dos criadouros do Aedes aegypti, transmissor da dengue, no Amazonas, estão em depósitos de água que poderiam ter sido evitados com vistorias semanais contra o mosquito.
A porcentagem é em relação a soma de criadouros em depósitos para armazenamento de água para consumo, em objetos passíveis de remoção ou proteção, como pneus e lixo acondicionado de forma irregular; e depósitos móveis, como vasos/frascos com água, pratos, bebedouros e materiais de construção.
O quantitativo leva em consideração o Informe Epidemiológico da Dengue no Estado, atualizado em 28 de dezembro de 2023, disponível em: abre.ai/hNJf.
Segundo a diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, o trabalho da eliminação dos criadouros deve ser constante junto à população em ação conjunta com as ações desenvolvidas pelas Secretarias Municipais de Saúde, principalmente no período sazonal da dengue que coincide com o período chuvoso, normalmente, registrado de novembro até junho.
A desova do Aedes aegypti ocorre com o depósito dos ovos da fêmea no criadouro próximo à superfície da água. Para impedir o processo, é fundamental eliminar todos os potenciais focos do mosquito transmissor. Se isso não for possível, é necessário que os locais de armazenamento de água sejam mantidos bem fechados e protegidos com telas e tampas adequadas.
Para evitar a proliferação do mosquito, a orientação é que a população aplique a estratégia dos 10 minutos de vistoria por semana de possíveis criadouros do mosquito para manter a casa, ambiente de trabalho e escola livre do mosquito. A inspeção nas casas é uma medida simples e pode ser implementada no cotidiano.
Com informações da assessoria
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