Lula confirma salário mínimo em R$ 1.320 e isenção do IR em R$ 2.640

O presidente Lula confirmou nesta quinta-feira (16) que o salário mínimo vai subir de R$ 1.302 para R$ 1.320 a partir de 1º de maio. Outra mudança é que a faixa de isenção do Imposto de Renda vai subir para R$ 2.640, equivalente a dois salários mínimos. A expectativa do governo federal é que, gradativamente, o Imposto de Renda suba a isenção para até R$ 5 mil. As informações foram dadas por Lula durante entrevista a CNN Brasil.

A elevação no salário mínimo deve custar cerca de R$ 4,3 bilhões neste ano e vai sair de um pente-fino no Bolsa Família, que foi inflado enquanto Bolsonaro buscava a reeleição.

O governo federal apresenta aos servidores públicos proposta de reajuste de 7,9% nos salários e de 43,6% no auxílio-alimentação. O aumento, linear para cada categoria, foi apresentado nesta quinta-feira (16), durante a primeira reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNPN). A reunião foi no Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, em Brasília.

Desde 2016 não havia reuniões dessa mesa de negociações entre governo e servidores. A MNPN foi criada em 2003. Segundo o ministério, sua retomada demonstra, o “compromisso do novo governo com os servidores públicos federais”. Mais de 30 entidades representativa compõem a bancada sindical desta mesa. O governo foi representado pelo secretário de Gestão de Pessoas e Relações de Trabalho do MGI, Sérgio Mendonça (e sua adjunta, Meri Lucas), e o pelo diretor substituto do Departamento de Relações de Trabalho, José Borges de Carvalho Filho.

Durante o encontro, Mendonça lembrou a condicionante de limitação da lei orçamentária de 2023, que prevê R$ 11,2 bilhões para “reajustes salariais e outros benefícios com impacto orçamentário”. Segundo o ministério, a proposta será agora formalizada e enviada às entidades representativas, para ser debatida em assembleias. “Estão sendo conciliadas agendas para que a segunda reunião da MNNP aconteça ainda em fevereiro, quando as entidades representativas manifestarão concordância com a proposta em discussão ou, em sentido diverso, apresentarão contraproposta”, informou em nota a pasta.

Com informações da Agência Brasil

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