Dados da Associação Alcoolismo Feminino indicam que, nos últimos 10 anos, o consumo de álcool entre as mulheres cresceu 40%. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), também confirma o crescimento das mulheres no consumo de álcool. Segundo o IBGE, uma em cada quatro mulheres consome bebidas alcoólicas de forma excessiva, sendo que 2% delas desenvolvem algum grau de dependência. A Dona de Casa, Denise Freitas, se envolveu muito cedo com o alcoolismo e sofre as consequências até hoje.
“Eu entrei no alcoolismo, porque eu não me sentia pertencente a nada. Então, quando o álcool entrou na minha vida, ele trouxe um anestésico, uma paz. Eu tinha impressão de que eu era madura, sabia de tudo. O álcool me deixava imponente, mas na verdade, eu não era nada”, afirma Denise.
O Centro de Informação sobre Saúde e Álcool (CISA), diz que os efeitos do consumo de álcool nas mulheres apresentam várias especificidades, entre elas o ciclo menstrual, gestação e amamentação, como explica a Psicóloga, Graziela Moreira.
Para tentar inibir o excessivo consumo de bebidas alcoólicas entre as mulheres, uma lei estadual estabelece a criação do Programa Estadual de Prevenção ao Alcoolismo entre Mulheres. A Lei prevê que o Governo do Estado dê suporte às mulheres dependentes de álcool e também seja criada a semana de prevenção e combate ao alcoolismo entre as mulheres. A lei institui o dia 18 de fevereiro, a data de debates sobre o tema.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
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