A praia da Ponta Negra é o principal balneário público de Manaus. Centenas de pessoas frequentam o local semanalmente. Mas um grupo de pessoas não consegue ter acesso a faixa de areia da Ponta Negra: são as pessoas com deficiência. Os que usam cadeira de rodas não tem acesso à beira do Rio Negro, justamente por falta de acessibilidade. O Fernando Vieira que é cadeirante, sente falta de uma esteira na praia da Ponta Negra, onde ele possa sozinho, com autonomia até a beira do Rio.
Essa condição de proporcionar autonomia às Pessoas com Deficiência ganhou força com a criação da Lei n. 063/2022, sancionada no mês passado, garante rampa de acesso para pessoas com deficiência na faixa de areia da praia da Ponta Negra. Um dos que lutou para isso acontecesse foi José Mesquita, que usa cadeira de roda há pelo menos 20 anos e está feliz com a possibilidade de ter acesso a faixa de areia da Praia da Ponta Negra, mesmo usando cadeira de rodas.
José Mesquita, que é vice-presidente da Agremiação das Pessoas com Deficiência do Viver Melhor (Agrepedev), critica a falta de acessibilidade em locais públicos da capital amazonense e diz que eles são eficientes em uma cidade deficiente.
Além das rampas de acesso à areia, a nova lei também estabelece vagas de estacionamento reservadas, sinalização sonora e piso tátil às pessoas com deficiência na praia da Ponta Negra.
Orestes Litaiff – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/Internet