O intervalo de aplicação entre a primeira e a segunda doses da Pfizer poderá cair de 90 dias para 21 dias a partir de setembro, segundo informou, no sábado (14), o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. A redução do prazo é para frear os casos da variante Delta do novo coronavírus.
De acordo com Queiroga, o governo espera somente que toda a população adulta esteja vacinada para iniciar os estudos de diminuição do intervalo. Apesar das aplicações em 90 dias aumentarem a resposta imune, segundo estudos internacionais, o prazo original determinado pelo fabricante da Pfizer é 21 dias.
A possibilidade de antecipação já havia sido anunciado pela pasta em julho. A decisão havia sido tomada pelo governo federal junto com o Conselho Nacional de Secretários e o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde.
Aplicada desde maio no país, a vacina teve o intervalo ampliado para 90 dias por conta da baixa oferta inicial do imunizante. Mas nos últimos meses, o fornecimento foi regularizado tornando possível a redução do prazo.
Fonte: Agência Brasil
Fotos: Divulgação