Instituto Nacional do câncer alerta sobre risco de cigarros eletrônicos

Disfarçados por uma infinidade de sabores e aromas, os cigarros eletrônicos dão, à primeira vista, a ideia de serem uma boa alternativa. Principalmente por parecerem, acima de tudo, inofensivos à saúde. Porém a realidade não é essa. O uso de cigarro eletrônico aumenta em mais de três vezes o risco de experimentação de cigarro convencional e mais de quatro vezes o risco de uso do cigarro, segundo a pesquisa do Estudo do Instituto Nacional de Câncer.

O uso de cigarros eletrônicos se tornou frequente entre jovens que frequentam bares e festas. Apesar da venda não ser liberada no Brasil pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, esses dispositivos atraem, principalmente, os mais jovens pela praticidade e variedade de sabores disponíveis. O pneumologista Dr. Mauro Gomes explica o motivo de os cigarros eletrônicos serem nocivos à saúde.

Além de não resolver o problema do vício, segundo os especialistas, o cigarro eletrônico está atraindo quem nunca havia fumado antes, como os adolescentes.

O principal tratamento é a suspensão do uso do cigarro eletrônico. A maioria dos casos necessita de internação para suporte clínico, e muitos pacientes precisam de oxigênio. Em casos mais graves pode haver a necessidade de ventilação mecânica.

O Dia Mundial sem Tabaco foi criado em 1987, pela Organização Mundial da Saúde, para alertar sobre as doenças e mortes evitáveis relacionadas ao tabagismo. No Brasil, o INCA, órgão do Ministério da Saúde que coordena as ações de prevenção e controle do câncer e Centro Colaborador da OMS para controle do tabaco, é o responsável pela divulgação e comemoração da data.

Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar