Igreja da Amazônia percorre processo de transformação rumo a uma pastoral mais sinodal

A Igreja amazônica, desde suas origens nos tempos coloniais até o Concílio Vaticano II, percorreu um processo de transformação rumo a uma pastoral mais integral e sinodal. Entre os países e território Ultramarino que integram a Amazônia, estão: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.

Com mais de 8,40 milhões de km², quase 50% do território sul-americano, a Amazônia supera desafios em prol da evangelização. O cardeal da Amazônia, Dom Leonardo Steiner, arcebispo metropolitano de Manaus, destaca o trabalho do anúncio do Reino Deus na região.

Na Amazônia existem 105 jurisdições eclesiásticas distribuídas entres todos os países e território Ultramarino da Guiana Francesa. Um total de 2.581 paróquias, zonas pastorais ou áreas missionárias.

De acordo com o Annuario Pontificio 2023, a missão é realizada por 25.710 leigos agentes pastorais, 5.041 religiosas, 4.206 presbíteros, 2.329 religiosos, 297 diáconos permanentes e 168 bispos. Diversos são os desafios enfrentados, como dificuldades econômicas e logística.

Os obstáculos enfrentados refletem o rosto de uma Igreja que, apesar das dificuldades, mantém o propósito de um caminho sinodal, com novas formas de evangelização e cuidado com a Casa Comum.

Um dos resultados desta missão por uma igreja em saída foi a criação, em 2020, da Conferência Eclesial da Amazônia (CEAMA), a primeira de caráter “eclesial” e não apenas episcopal na história recente da Igreja.

 

Rádio Rio Mar

Foto:  Padre Modino

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