Usina Hidrelétrica de Balbina recebe visita técnica após abertura das comportas

De acordo com a Prefeitura de Presidente Figueiredo, ao menos 1.300 pessoas são diretamente afetadas pela abertura das comportas da Usina Hidrelétrica de Balbina. Muitas delas moradoras do ramal da Morena, um dos mais atingidos pelas águas do rio Uatumã.

Na quinta-feira, representantes de órgãos estaduais e da Prefeitura de Presidente Figueiredo, realizaram uma visita técnica ao local. O objetivo da ação era identificar e buscar reduzir os impactos sociais, ambientais e econômicos. Atualmente, as quatro comportas estão liberando para o rio cerca de 610 mil litros de água por segundo. Como explica Milton Menezes, gerente da usina.

As comportas começaram a ser abertas de forma antecipada no dia 14 de março, quando o nível montante de água da usina alcançou 50,22 metros. Para o deputado estadual Sinésio Campos; presidente da comissão de Geodiversidade, Recursos Hídricos, Minas, Gás, Energia e Saneamento da Assembleia Legislativa do Amazonas; a visita é necessária como forma de entender o funcionamento da usina e prevenir danos.

Por meio da fiscalização, o Estado busca o diálogo com a empresa Eletrobras, responsável pela operação da usina, para assegurar que seja prestada a assistência necessária aos moradores do entorno da hidrelétrica. Segundo o tenente-coronel Hélcio Cavalcante, da Defesa Civil do Amazonas, a primeira resposta é de responsabilidade da Defesa Civil do município, mas todo o processo é acompanhado de perto pelo órgão estadual.

A prefeita de Presidente Figueiredo, Patrícia Lopes, ressalta que o alinhamento dos órgãos beneficia a população local.

De acordo com o Ipaam, a licença ambiental da Eletrobras venceu em dezembro de 2021 e está em processo de renovação.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Bruno Zanardo/Secom