Governo federal zera IPI de alimentos, amazonenses recorrem a restaurantes populares

Atualmente, ir ao supermercado é uma missão difícil devido ao aumento no valor dos alimentos e produtos da cesta básica. De acordo com a Comissão de Defesa do Consumidor da Assembleia Legislativa do Estado, o preço da cesta básica apresentou aumento pelo segundo mês consecutivo no Amazonas. O preço do açúcar, sal de cozinha, sabão em barra e papel higiênico foram os grandes vilões. Segundo a pesquisa, influenciados pela alta no preço do petróleo e do gás natural. Como diz o ditado popular: é preciso jogo de cintura. Situação vivenciada pelo administrador, Erlan Silva.

Em abril, o IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – que mede a inflação oficial fechou a 1,06%. O índice mais alto para um mês de abril desde 1996. Segundo o IBGE, que calcula o IPCA, a inflação acumulada em 12 meses está em 12,13%.

Para amenizar a situação, o Governo Federal irá zerar a alíquota do imposto de importação de sete categorias de produtos alimentícios, que integram itens como: carnes, farinha de trigo, e milho. A redução de impostos vale até o dia 31 de dezembro deste ano. Marcelo Guaranys, secretário executivo do Ministério da Economia, explica como esta medida deve impactar no comércio de produtos.

A solução para muitos amazonenses em tempos de crise são os restaurantes populares. É o caso do Prato do Povo e o Prato Cidadão. Eles oferecem refeições a um preço acessível, com valor, por exemplo, de R$1,00. A aposentada Júlia Silva, moradora do bairro Colônia Santo Antônio, almoça diariamente nestes locais.

Em todo o Amazonas, até abril deste ano, as cozinhas e restaurantes populares, do Governo do Amazonas, distribuíram 460.738 refeições pela capital e interior.

 

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Fernando Frazão / Agência Brasil

Marcelo Casal Jr. /Agência Brasil

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