Fundação Cecon alerta sobre a importância do diagnóstico precoce de câncer de próstata

A Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – (FCecon) faz um alerta sobre a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata. A instituição é responsável pelo tratamento de vários tipos da doença no Estado. O tumor é o mais comum entre os homens e costuma ser agressivo por causa da descoberta tardia.

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que 480 indivíduos sejam acometidos pela enfermidade em 2022. Segundo o urologista André Mancini, a atenção em relação a alguns sintomas e o diagnóstico precoce são essenciais para se alcançar a cura.

“Tumores de próstata que são diagnosticados precocemente, numa fase inicial, tem grande chance de cura, por isso, homens com sintomas como dor para urinar, jato de urina diminuído, aumento do número de vezes para urinar de dia e à noite ou sangramento devem procurar um urologista”, alerta.

De janeiro de 2019 a julho de 2022, 717 cirurgias urológicas foram realizadas na Fundação Cecon. A unidade de saúde também oferece tratamento multiprofissional com cirurgias minimamente invasivas, quimioterapia e radioterapia, nos casos mais avançados da doença.

Ter hábitos saudáveis é importante para evitar a forma mais agressiva do câncer de próstata. O sedentarismo e exposição a produtos químicos também devem ser evitados, afirma o especialista.

“Hábitos saudáveis de vida são importantes para evitar o câncer de próstata, nas formas mais agressivas; devemos combater a obesidade, o sedentarismo e a exposição a diversos produtos químicos industriais, produtos de petróleo, fumaça de veículos e fuligem,” orienta.

A partir dos 50 anos de idade, o homem deve realizar o exame de toque uma vez por ano. Caso tenha histórico de doença de próstata na família, deve iniciar aos 45 anos.

O procedimento de rotina pode ser feito em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da sua casa. Havendo confirmação de câncer, o paciente será encaminhado à Fundação Cecon onde iniciará tratamento especializado.

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Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar

Tânia Rêgo – Agência Brasil