Uma das vítimas havia acabado de chegar de viagem (Foto Divulgação)
Na manhã desse domingo 11/12, Bruno Oliveira Martins, de 30 anos, Ínglete dos Santos Menezes, 20 anos, e Raimundo Everton Nascimento, 56 anos, foram mortos a tiros enquanto conversavam em casa. O crime aconteceu na residência da família que fica localizada na rua Apuí, residencial Amazonas II, no município de Iranduba, na região metropolitana de Manaus. Na ocasião, uma quarta vítima, identificada como Leonardo da Silva Menezes, de 32 anos, foi atingido por cinco tiros e levado ao Hospital e Pronto Socorro 28 de Agosto, na capital amazonense.
Segundo relatos de testemunhas, mais de dois homens chegaram em um carro de cor vermelha, de modelo e placa não identificados, entraram na casa e efetuaram diversos disparos de arma de fogo contra as vítimas. Na residência haviam 6 pessoas, incluindo uma criança de 6 anos de idade. A dona da casa e uma das vítimas chegaram a correr para o quintal, pela porta dos fundos, mas foram alcançadas pelos criminosos. Ínglete foi morta com vários tiros na parte externa da residência. A proprietária chegou a implorar por sua vida e foi poupada.
De acordo com a dona do imóvel, que era tia de uma das vítimas, o Bruno, o sobrinho havia conhecido Ínglete há pouco tempo e resolveram morar juntos. A jovem era natural da cidade de Oriximiná, no Estado do Pará, e havia acabado de chegar de viagem para recomeçar a vida em Manaus. O casal iria morar na residência. Logo após a chegada da moça, os homens ainda não identificados, invadiram o local e executaram as três pessoas. A jovem ainda estava com a pulseira de identificação, dada no barco, durante a viagem.
A proprietária da casa relatou ainda, que conhecia pouco sobre a história da moça, mas que sabia que ela chegou a ter envolvimento com o tráfico de drogas, em sua cidade, e que estava disposta a mudar de vida. No início da tarde, os corpos das três vítimas foram removidos para o Instituto Médico Legal – IML onde vão passar pelo procedimento de autópsia. O caso será investigado pela Delegacia Especializada em Homicídios e Sequestros – DEHS.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar