Após a ida do relator da CPI da Saúde deputado estadual Fausto Júnior (MDB), à CPI do Senado, na semana passada, outras assinaturas foram acrescentadas para reforçar o requerimento que dá início a novas investigações dos gastos do Governo do Estado no enfrentamento à pandemia no Estado.
São necessárias 8 assinaturas para que o documento seja aprovado na Aleam – Assembleia Legislativa do Estado.
No ano passado, a CPI da Saúde apontou irregularidades em contratos indenizatórios, aquisição de insumos para hospitais.
Durante as investigações, a Policia Federal deflagrou a Operação Sangria que resultou na prisão da ex-secretária de Estado de Saúde Simone Papaiz, e outros servidores.
A proposta de uma nova investigação foi protocolada no dia 17 de março pelos deputados Dermilson Chagas, Wilker Barreto (Podemos) e Delegado Péricles (PSL).
Segundo o deputado Dermilson Chagas, o foco desta CPI é analisar os temas que não foram investigadas na anterior.
“Essa CPI é da Pandemia, da 2a onda. Os oxigênios, o transporte, os insumos, o interior.. é pra investigar o segundo momento”, afirma o deputado.
O deputado cita ainda outros gastos que envolvem a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) em compras superfaturadas e cortes da Secretaria de Estado de Produção Rural e Sustentabilidade do Amazonas(Sepror). Conforme Dermilson, diante de despesas altas e cortes, recentemente o governador Wilson Lima, apresentou um pedido de empréstimo à Aleam de R$1.5 bilhão.
Sete pontos serão analisados na CPI: contrato de aluguel do Hospital de Campanha Nilton Lins, omissão e negligência administrativa em relação à abertura de novos leitos, transparência aos órgãos de controle e à sociedade sobre as medidas de enfrentamento e gastos com a pandemia, gastos com publicidade, uso de recursos para pagamentos de exercícios anteriores, contratos relacionados à unidades prisionais e a crise do oxigênio.
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Vitória Lima – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/Aleam