Ex-secretário de Saúde do AM afirma que falta de oxigênio durou dois dias na rede estadual de saúde

A Comissão Parlamentar de Inquérito(CPI), ouviu nessa terça-feira o ex-secretário de estado de saúde do Amazonas, Marcellus Campêlo. O então secretário estava no cargo durante o pico da primeira e segunda onda de covid-19 no Estado e foi 4ª a assumir a Secretaria no governo de Wilson Lima.

Campelo foi questionado principalmente sobre a crise do desabastecimento de oxigênio durante a segunda onda. Os senadores do Amazonas, discordaram da afirmação de ter faltado o insumo apenas nos dias 13 e 14 de janeiro em Manaus.

O ex-secretário pediu exoneração após ser preso na Operação Sangria da Polícia Federal, acusado de fraude e peculato durante a crise da saúde no Estado.

Ao citar a carta enviada pela empresa responsável por fornecer oxigênio medicinal ao Amazonas, a White Martins, o senador Eduardo Bradam do MDB no Amazonas, apontou ainda em setembro, que a alta demanda de consumo do oxigênio na rede pública de saúde, crescendo desde julho, já indicava o colapso.

Marcellus Campêlo foi o primeiro interrogado na CPI pela gestão no Amazonas. O governador do estado Wilson Lima, foi privado de ter que comparecer à CPI após parecer do Supremo Tribunal Federal.

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Vitória Lima – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação/Senado