Com o uso da Inteligência Artificial, o aluno de Engenharia da Computação, João Filipe, da Escola Superior de Tecnologia da Universidade do Estado do Amazonas (EST/UEA), encontrou uma alternativa para melhor prever a cota dos rios da bacia Amazônica. Para o projeto acontecer, o estudante utilizou dois modelos de redes neurais artificiais. A solução traz impactos diretos para a população, a fim de auxiliar no planejamento, redução e mitigação dos efeitos dos desastres naturais relacionados aos eventos de secas e enchentes na região Amazônica.
“O projeto Academia Stem auxiliou muito no desenvolvimento do artigo, oferecendo suporte técnico e auxílio de professores para quaisquer dúvidas que tive durante o processo. Vale ressaltar que essa publicação é o aprimoramento de um outro trabalho apresentado no Amazon Stem Academy Conference (ASAC 22) intitulado “Uma aplicação da ciência de dados na análise da cota e descarga da Bacia do Rio Madeira”, explicou João Filipe.
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A pesquisa usou como base o Rio Madeira, que abrange as cidades amazonenses de Humaitá e Manicoré, e a capital Porto Velho, no estado de Rondônia. Com a tecnologia, o estudante pesquisador consegue prever a cota do nível do rio no período de 15 ou até 30 dias, seja em uma época de cheia, ou estiagem mais severa.
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O projeto de pesquisa também virou artigo, e vai ser apresentado durante este mês de setembro, em uma conferência de inteligência artificial e computacional, no Estado de Minas Gerais.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar