De acordo com o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas – Sinitox, cerca de 30 mil casos de internação são registrados por ano no Brasil, em decorrência de intoxicação relacionada na maioria das vezes, com o uso de medicamentos por conta própria. Os analgésicos e anti-inflamatórios estão entre os que mais intoxicam.
O supervisor farmacêutico, Jhonata Vasconcelos, alerta sobre os perigos da automedicação, que nos casos mais graves, pode causar dependência e até morte.
“O uso irracional de medicamento ou automedicação ela é bem prejudicial à saúde, traz consequências bem sérias para o usuário que não tem um acompanhamento médico, e nem se consulta com o farmacêutico para medicamentos que não necessitam das prescrições. Dentre esse essas consequências, tem a independência, intoxicação, o atraso no diagnóstico até agravamento do quadro que a pessoa quer tratar”, comentou.
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Uma pesquisa realizada pelo Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade (ICTQ), aponta que 40% dos pacientes fazem autodiagnóstico pela Internet e, consequentemente, também se automedicam. O supervisor farmacêutico ressalta que a pratica não cura a doença que o paciente pensa que está tratando.
“O paciente que faz a automedicação, tem que saber que esse hábito pode levar ele para uma internação desnecessária. Sempre que o medicamento for administrado de forma errada, o paciente é afetado com consequências imprevisíveis como irritação na pele, diarreia, alteração da pressão arterial, o palpitações cardíacas e como falei inicialmente, até a morte. Por isso, o ideal é sempre procurar um médico ou farmacêutico”, disse.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar