Doença parasitária endêmica da Amazônia preocupa: Estudo busca diagnóstico rápido

Febre, dor de cabeça, calafrio, náuseas e linfadenite (infecção nos linfonodos) são alguns dos sinais e sintomas da doença conhecida como filariose. Causada por diversos parasitos, entre os quais, Mansonella ozzardi, Mansonella perstans e Onchocerca volvulus, a enfermidade é transmitida para os humanos por meio da picada de um mosquito vetor chamado pium, infectado pelas larvas do verme.

Os resultados do estudo apoiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam) indicam que com o uso do exame PCR em tempo real é possível disponibilizar resultados mais precisos e seguros da doença. A enfermidade afeta algumas regiões do Estado e o coordenador do estudo, doutor em Biologia Parasitária, Sérgio Luz, do Instituto Leônidas & Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), destaca a importância do diagnóstico rápido da doença e eficiente para estas localidades.

O estudo não identificou diferença genética entre os tipos de filarioses encontradas e espalhadas por diversos locais da Amazônia, entre os quais, municípios das regiões do Alto Solimões e do Alto Rio Negro, consideradas áreas endêmicas para transmissão da doença.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Érico Xavier – Decon/Fapeam