Trinta pontes ao longo das rodovias BR-174, BR-230 e BR-319, no Amazonas, receberão manutenção preventiva em um lote de R$ 16 milhões em investimentos do Programa de Manutenção e Reabilitação de Estruturas (Proarte). A informação é do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).
As intervenções contemplam duas pontes na BR-230, seis pontes na BR-319 e 22 na BR-174, entre os municípios Presidente Figueiredo, Careiro, Borba, Rio Preto da Eva, Humaitá, Careiro da Várzea, Manaus e Canutama.
Conforme as ações previstas no contrato, já foram realizados os serviços de substituição de juntas de dilatação, limpeza e desobstrução de dispositivos de drenagem, instalação de pingadeira e tratamento de armaduras expostas, entre outros.
De acordo com o governo federal, atualmente, a manutenção do Dnit nas pontes, no Amazonas, se concentra em trabalhos de recomposição de drenos, de reparos estruturais, aplicação de pintura com nata de cimento, limpeza geral das estruturas e recomposição de erosões com material de aterro.
Os serviços devem ser concluídos até o primeiro semestre de 2026 e têm como objetivo conservar e prolongar a vida útil das estruturas, visando mais conforto e segurança aos usuários.
Além da manutenção preventiva deste lote de 30 pontes no Amazonas, o Dnit publicou, no Diário Oficial da União (DOU) dessa quarta-feira (02), que solicitou uma licença de instalação ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para construir outras 53 pontes de concreto na BR-319, entre o entroncamento com a AM-360 e a BR-230, segmento do km 250,7 ao km 656,4, denominado ‘Trecho do Meio’.
Outras manutenções
O Dnit ainda publicou no DOU da última sexta-feira (27), a contratação da Construtora Meirelles Mascarenhas, por quase R$ 11 milhões, para executar serviços de recuperação da rodovia BR-319, no segmento do km 513 ao km 590, até o mês de junho de 2026.
Dnit condenado pela Justiça
A Justiça Federal condenou o Dnit a pagar R$ 10 mil de indenização por danos morais a um motorista por causa do desabamento da ponte sobre o Rio Curuçá, no KM 23 da BR-319, em setembro de 2022. O juiz Érico Rodrigo Pinheiro entendeu que a omissão do Dnit contribuiu para a queda da ponte. O órgão público recorreu da sentença e aguarda o julgamento do recurso.
Da Redação
Foto: Dnit
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