A Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) realizou, nessa quarta-feira (20), uma capacitação sobre o teste rápido LF-LAM (teste de fluxo lateral para detecção de lipoarabinomanano em urina), utilizado para o diagnóstico de tuberculose ativa na população vivendo com HIV/Aids (PVHA).
De acordo com o chefe do Núcleo de Controle da Tuberculose da Semsa, Alexandre Inomata, a capacitação foi direcionada para enfermeiros e técnicos de enfermagem que trabalham nos Serviços de Atenção Especializada (SAE) e nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) que realizam o atendimento às pessoas vivendo com HIV/Aids, com o objetivo de ampliar a oferta do teste rápido.
A ampliação do serviço é importante, porque a testagem rápida permite agilizar o diagnóstico da tuberculose em pessoas vivendo com HIV, o que otimiza o tratamento e reduz o risco de agravamento da doença, informou.
O diagnóstico do teste rápido LF-LAM é disponibilizado em 25 minutos e, atualmente, está implantado em três unidades de saúde, que também realizam o manejo clínico de pessoas vivendo com HIV/Aids: UBS Ajuricaba, policlínica Dr. Antônio Comte Telles e clínica da família Dr. Antonio Reis. Com a capacitação, a partir da próxima semana, o teste vai começar a ser oferecido nas unidades de saúde Leonor Brilhante, José Antônio da Silva e Arthur Virgílio.
O teste é fornecido ao município pelo Ministério da Saúde, que recomenda que o exame seja direcionado para pacientes com baixa contagem CD4, exame que identifica se o paciente apresenta deficiência grave na imunidade, situação em que as pessoas vivendo com HIV estão mais propensas às infecções oportunistas, como é o caso da tuberculose.
Causa tuberculose
A doença é infecciosa e transmissível, causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, conhecida como bacilo de Koch. A transmissão ocorre quando, ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa, ainda sem tratamento, lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos, podendo transmitir a doença para outras pessoas.
Além do comprometimento imunológico, fatores como pobreza, desnutrição, más condições sanitárias e alta densidade populacional também contribuem para o adoecimento.
O tratamento da tuberculose ativa dura, no mínimo, seis meses e está disponível de forma gratuita no Sistema Único de Saúde (SUS).
Com informações da assessoria
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