O autismo afeta milhares de pessoas no Amazonas.  O Transtorno do Espectro Autista (TEA) engloba diferentes condições marcadas por perturbações do desenvolvimento neurológico, como: dificuldade de comunicação, socialização e padrão de comportamento restritivo e repetitivo.

O diagnóstico do espectro é feito por neurologistas e psicólogos. Campanhas como o Abril Azul são fundamentais para conscientizar quanto a causa autista, bem como expor características, necessidade de tratamento e acompanhamento especializado.

Especialistas indicam que quanto mais rápido for a identificação do autismo, mais chances de evolução os pacientes possuem por meio das terapias. O psicólogo e coordenador técnico do atendimento de pacientes com Transtorno do Espectro Autista (TEA) do Hospital Nilton Lins (HNL), Bruno Matias, destaca que em muitos casos é necessário uma equipe multidisciplinar.

No Amazonas, há leis que buscam atender aos direitos das pessoas com autismo, entre eles, isenção de IPVA aos responsáveis e proibição de cobrança de valores adicionais, ou sobretaxa, para matrícula ou mensalidade de estudantes com espectro. No âmbito municipal, destaca-se a garantia do laudo médico-pericial que atesta o transtorno para obtenção de benefícios, entre outros.

Mas para Elza formada em física e com mestrado na área, agora estudante de medicina, a inclusão é um dos principais desafios.

Na expectativa da conscientização e inclusão, a ONU instituiu, em 2007, 2 de abril como o Dia Mundial de Conscientização do Autismo.

Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Freepik