A água é um recurso natural essencial para vida humana, animal e vegetal. A sobrevivência de todas as formas de vida depende o uso consciente e da preservação deste líquido precioso.
Manaus é uma capital cortada por igarapés, muitos deles sem vida; onde a correnteza leva, apenas, o lixo descartado de forma irregular.
O Papa Francisco nos lembra com a encíclica Laudato Si que cada cristão tem um compromisso com o meio ambiente, com o cuidar da Casa Comum. Durante seu Pontificado, repetiu diversas vezes que a água é um recurso fundamental que requer “uma consciência universal”, e não uma “mentalidade utilitarista”.
O coordenador da Comissão de Ecologia Integral da Arquidiocese, frei Paulo Xavier, destaca a importância da preservação deste recurso para evitar a escassez da água.
Na capital amazonense, o igarapé Água Branca é o único que resiste aos impactos da urbanização e do homem. Com mais de 7km de extensão, ele nasce nas matas protegidas do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes e segue até à Cachoeira Alta, no Tarumã, zona oeste de Manaus. Mesmo integrando a lista de Áreas de Preservação Permanente (APPs), as ações de combate à poluição são constantes no único igarapé limpo de Manaus.
A ONG Mata Viva é uma das entidades que realiza atividades de conscientização na área. Uma forma de promover conscientização, debater sobre recursos hídricos, mudanças climáticas e conservação da natureza, é envolver jovens e escolas, como explica o presidente da Organização não governamental, Jó Farah.
Os igarapés poluídos são um retrato de uma natureza que pede socorro, da falta de conscientização e de políticas públicas eficazes, voltadas ao meio ambiente. Afinal, água é vida e preservar é viver com qualidade.
Rádio Rio Mar
Foto: Agência Brasil / Divulgação