O meio ambiente é formado pelo ar, água, solo, energia, fauna, flora e o homem. De acordo com os números ligados ao desmatamento, a poluição, o tráfico de animais, entre outras ações, esse conjunto não está em harmonia.
Uma prova deste cenário é o desmatamento de diversos biomas. Na Amazônia Legal, dados de alertas do desmatamento, do Deter do Inpe, indicam que a atividade se manteve em queda no período de agosto de 2023 a abril de 2024, quando foram registrados 2.686km²; uma redução de 55% em relação ao mesmo período anterior. Apesar do dado positivo, a situação ainda é preocupante porque desencadeia uma série de outros problemas, como alerta o ambientalista, Carlos Durang.
Os igarapés que cortam a cidade de Manaus também geram preocupação. O lixo toma conta dos mananciais. Espécies aquáticas morrem devido a poluição e a água se torna imprópria para o consumo.
O único igarapé limpo da capital, o Água Branca, é a prova da resistência ao desequilíbrio da relação homem e natureza, capaz de tornar a sobrevivência do meio ambiente algo desafiador para esta e outras gerações.
Manaus tem mais de 120 igarapés poluídos, retrato de uma natureza que pede socorro, clama por conscientização e políticas públicas eficazes voltadas ao meio ambiente.
Para o superintendente da Fundação Amazônia Sustentável (FAS), Virgílio Viana, o Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado neste dia 5 de junho, é o momento da sociedade parar para refletir e agir.
O desequilíbrio tem causado diversos prejuízos a vida, nos seus diversos tipos de existência. A situação atual exige mudanças de hábitos e ação.
Rádio Rio Mar
Fotos: Marcelo Camargo / Agência Brasil
Hitalo Kleto/ Secretaria de Estado de Educação e Desporto Escolar