A taxa de desemprego no Brasil aumentou para 14,6% no trimestre encerrado em setembro, atingindo 14,1 milhões de pessoas, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Mensal (PNAD Contínua), divulgada nesta sexta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O índice de 14,6% corresponde a um aumento de 1,3 ponto percentual em relação ao 2º trimestre (13,3%), e de 2,8 pontos percentuais frente ao mesmo intervalo do ano passado (11,8%).
De acordo com a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, o aumento na taxa de desemprego reflete a flexibilização das medidas de isolamento social para controle da pandemia de Covid-19. Segundo ela, em abril e maio, as medidas de distanciamento ainda influenciavam a decisão das pessoas de não procurarem trabalho, mas com o relaxamento, um maior contingente de pessoas buscou uma ocupação.
A população ocupada no país encolheu 1,1% em 3 meses, para 82,5 milhões, atingindo o patamar mais baixo da série histórica, segundo o IBGE. Em 12 meses, o país perdeu 11,3 milhões de postos de trabalho, considerando todas as formas de atuação no mercado de trabalho.
Da redação da Rádio Rio Mar
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