A taxa de desocupação no segundo trimestre aumentou no Amazonas e em mais 10 estados, e se manteve estável em 14; somente o Amapá e o Pará registraram queda na comparação com o primeiro trimestre de 2020. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua divulgados, nesta sexta-feira, pelo IBGE.
As maiores taxas foram observadas na Bahia (19,9%), Sergipe (19,8%), Alagoas (17,8%), Amazonas (16,5%), Rio de Janeiro (16,4%) Roraima (16,3%) e Maranhão (16,0%), enquanto as menores em Santa Catarina (6,9%), Pará (9,1%), Rio Grande do Sul (9,4%) e Paraná (9,6%).
O país tinha 12,8 milhões de pessoas sem trabalho no segundo trimestre, conforme já divulgado pelo Instituto. A taxa de desocupação aumentou 1,1% em comparação com o primeiro trimestre de 2020, e 1,3% frente ao segundo trimestre de 2019.
Já em relação ao mesmo trimestre de 2019, houve aumento na taxa de desocupação em 12 estados. Sergipe, Rondônia e Minas Gerais tiveram as maiores altas. O Pará também apresentou queda neste índice. Nas demais unidades da federação houve estabilidade.
O número de desalentados foi de 5,6 milhões de pessoas, com alta de 19,1% em relação ao trimestre anterior. O maior contingente estava na Bahia (849 mil). O percentual de pessoas desalentadas no segundo trimestre foi de 5,6%. Maranhão (21,6%) e Alagoas (20,7%) tinham os maiores percentuais e Santa Catarina (1,4%) e Distrito Federal (1,2%), os menores.
A taxa de desocupação é maior entre os mais jovens. A maior taxa de desocupação ocorreu entre os menores de idade (42,8%); e os grupos etários de 25 a 39 (35,3%) e de 18 a 24 anos continuaram com taxas elevadas. A menor taxa ocorre entre os idosos (60 anos ou mais) com 4,8%.
Da redação da Rádio Rio Mar
Foto: Pedro Ventura/Agência Brasília