Desde a redemocratização, quem venceu 1º turno no Amazonas se tornou presidente do Brasil

Durante as campanhas eleitorais para presidente da república, tanto candidatos quanto analistas políticos dão atenção especial às pesquisas de intenção de votos em Minas Gerais. E não é apenas porque o eleitorado mineiro é o segundo maior do País, mas também pelo fato de historicamente quem vence no Estado acaba eleito para comandar o Brasil.

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Contudo, o Amazonas também pode ser um parâmetro. Sempre que um candidato à presidência venceu no Estado, independentemente de ter sido no primeiro ou no segundo turno, ele acabou eleito presidente da república.

Um dos motivos da pouca repercussão é que o Amazonas tem apenas o 15º maior eleitorado do País, com 2.647.748 pessoas aptas a votar.

Esse histórico aconteceu com Fernando Collor, que venceu o primeiro e o segundo turno no Amazonas em 1989; Fernando Henrique Cardoso em 1994 e 1998; Lula em primeiro e segundo turno em 2002 e 2006; Dilma Rousseff também nos dois turnos em 2010 e 2014, e Jair Bolsonaro, nos dois turnos, em 2018.

Também chama a atenção a redução nas abstenções entre o primeiro e o segundo turno nas últimas duas eleições no Estado. Em 2010, mais de 140 mil eleitores que votaram no primeiro turno não voltaram para o segundo turno. Em 2014 foram menos de 70 mil e, em 2018, menos de 50 mil faltaram no segundo turno em comparação com o total de votos do primeiro turno.

No primeiro turno das Eleições 2022, Lula (PT) venceu no Amazonas com 1.019.684 votos contra 880.198 votos de Bolsonaro (PL). A diferença foi de 139.486 votos. Os outros nove candidatos a presidente, somados, tiveram 156.794 votos. Brancos e nulos somaram 57.095 votos.

Veja o histórico abaixo:

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Bruno Elander – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação