Carlos Alberto Decotelli da Silva, novo ministro da Educação, não ocupa mais o cargo. Ele pediu demissão do governo Jair Bolsonaro na tarde desta terça-feira, 30/06. Decotelli teve uma passagem relâmpago pela pasta e com menos de uma semana saiu do comando do MEC.
Nos últimos dias, Decotelli foi acusado de plágio em sua dissertação de mestrado, além de informações falsas no seu currículo.
Carlos Decotelli chegou a informar por meio de nota divulgada no site do MEC “que com relação às ilações sobre plágio na dissertação de mestrado intitulada “BANRISUL: do PROES ao IPO com governança corporativa”, apresentada em 2008 à Fundação Getúlio Vargas (FGV), refutava as alegações de dolo, informa que o trabalho foi aprovado pela instituição de ensino e que procurou creditar todos os pesquisadores e autores que serviram de referência e cujo conhecimento contribuiu sobremaneira para enriquecer seu trabalho. Destaca que, caso tenha cometido quaisquer omissões, estas se deveram a falhas técnicas ou metodológicas. Informa também que, ainda assim, por respeito ao direito intelectual dos autores e pesquisadores citados, revisará seu trabalho e que, caso sejam identificadas omissões, procurará viabilizar junto à FGV uma solução para promover as devidas correções”.
A situação ficou ainda mais insustentável quando a Fundação Getúlio Vargas emitiu nota informando que o então ministro nunca havia lecionado nas escolas da Instituição.
Da redação