Covid-19 – Pesquisadores da Penn State College of Medicine, nos Estados Unidos, apontam que mais da metade das população mundial que já foi infectada pelo novo Coronavírus deverão ter sintomas pós-Covid até seis meses após a recuperação. Entre os sintomas mais comuns no pós-alta, principalmente em pacientes que desenvolveram quadros graves da doença, estão: fadiga, falta de ar, fibrose nos pulmões, perda de paladar e olfato.
O Amazonas vivencia a terceira onda, com uma nova variante, mas a população ainda sente os efeitos da Delta e da Gama. O Projeto RespirAR trata pessoas que ficaram com sequelas após vencerem a Covid-19. A iniciativa coordenada pela Faar – Fundação Amazonas de Alto Rendimento – e a Secretaria de Saúde do Amazonas funciona em mais de 10 unidades espalhadas por toda a capital. Como explica o Neibe Araújo, coordenador do RespirAR.
Em cinco meses já foram realizados mais de 50 mil atendimentos. Houve um crescimento de mais de 37% de acolhimentos no mês de novembro. Somente neste período foram mais de 14 mil consultas realizadas. Aqueles que receberam alta após os três meses de tratamento sentem o alívio de poder respirar tranquilamente e voltar a normalidade das atividades. O casal Divanete Tavares e do Remes Freitas faz parte desta estatística positiva.
Os pacientes do projeto RespiAR são encaminhados pela CURA – Central Unificada de Regulação e Agendamento de Consultas e Exames – onde recebem a autorização para fisioterapia ou atividade física para uma das 10 unidades da iniciativa. Os atendimentos são realizados nas Policlínicas, nos Centros de Convivência: Padre Pedro Vignola; no bairro Cidade Nova; e do Idoso, da Aparecida, além da unidade Magdalena Arce Daou, no bairro Santo Antônio.
Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação/Faar