Faltando três dias para o concurso da Polícia Militar do Amazonas, a juíza Mônica Cristina Raposo suspendeu o certame em decisão proferida no plantão judicial na noite dessa quinta-feira. A magistrada atende um pedido da Defensoria Pública do Estado.
O pedido de antecipação de tutela pede que seja assegurado aos candidatos inscritos a realização das provas objetivas nos municípios de Coari, Eirunepé, Humaitá, Itacoatiara, Manaus, Parintins, Tabatinga e Tefé. No edital, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) previa a possibilidade de realizar provas em locais distintos.
Em caso de descumprimento, a multa é de R$ 500 mil para o comandante-geral da PM e Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Cerca de 111 mil pessoas se inscreveram para o concurso da PM. A decisão da juíza foi divulgada poucas horas após o Comandante da Polícia Cel Marcos Vinícius Almeida informar a decisão do Tribunal de Contas e autorizar a realização do certame.
O conselheiro ainda orientou que seja feita uma errata criando o critério de desempate, incluindo a prova discursiva e a redação que deveria ser publicada ainda nessa quinta-feira.
O Tribunal de Contas do Amazonas retrocedeu da decisão em menos de 24h. A suspensão havia ocorrido após um pedido do presidente do Movimento de Pessoas com Deficiência do Estado do Amazonas e também após questionamentos apontados pela Diretoria de Controle Externo de Admissão de Pessoal (Dicape) do tribunal ao comando da polícia.
O conselheiro Ari Moutinho disse que todos os pontos levantados no processo que embasou o pedido de suspensão do edital foram esclarecidos pela Procuradoria Geral do Estado e a PM, e por isso, a medida cautelar seria suspensa.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar
Foto: Divulgação / PM