Comércio amazonense ainda não recuperou os prejuízos causados pela pandemia, aponta IBGE

Pelo segundo mês seguido, o comércio varejista no Amazonas registrou índice negativo, conforme a Pesquisa Mensal de Comércio, divulgado nessa sexta-feira pelo IBGE- Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas.
Em julho foi registrada a queda de 1,5% em comparação com -0,5% no mês de junho. Mesmo em queda, o varejo do Amazonas acumula 4,3%, com crescimento de 8,2% nos últimos doze meses.
Segundo o supervisor de disseminação de informações o IBGE, Adjalma Nogueira, no comércio ampliado, os dados também ficaram negativos.

“Inclui além do comércio normal, as vendas de automóveis, peças e materiais de construção. Em julho esse indicador foi de -1,3% acompanhando o comércio normal, indicando que as vendas de automóveis e materiais de construção também sofreram retração em julho”, afirma Adjalma.

Enquanto o estado registrava baixa no cenário local, o volume de vendas do comércio varejista em todo o país cresceu 1,2% em julho, em comparação com junho. Esse ano o crescimento no Brasil foi de 6,6%.
Os setores que impulsionam o resultado positivo são o de tecidos, vestuário e calçados (42,0%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (36,8%), combustíveis e lubrificantes (6,4%) e artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (4,8%).
Já os itens de papelaria e livrarias, escritórios, móveis eletrodomésticos (-12,0%), vendas de produtos alimentícios, entre outros apresentaram redução na pesquisa.

Vitória Lima – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação