Com aumento de casos de exposição íntima na internet, polícia emite alerta

Crime de exposição íntima na internet – Expor imagens íntimas sem consentimento é um dos crimes mais comuns no ambiente virtual.

De acordo com a Safernet, organização sem fins lucrativos que reúne cientistas da computação e pesquisadores da tecnologia, desde 2007, mais de 4 milhões de denúncias foram contabilizadas. Diante do número alarmante, a polícia civil do Amazonas faz um alerta de como se proteger.

Exposição íntima na internet: Saiba como se prevenir. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Exposição íntima na internet: Saiba como se prevenir. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

Segundo a polícia, com a popularização da internet e o crescimento da tecnologia, esse tipo de prática, infelizmente, se tornou cada vez comum. Diante do aumento de exposições indevidas nas redes sociais, a Polícia Civil do Amazonas emitiu um alerta à população.

O crime de exposição sexual em ambiente virtual é caracterizado por fotos e vídeos contendo as partes íntimas, e publicadas sem autorização da vítima. O titular da Delegacia Especializada em Crimes Cibernéticos (Dercc), delegado Reinaldo Figueira falou como se prevenir desse tipo de situação, que gera danos psicológicos e morais às vítimas.

“Não envie fotos íntimas, de qualquer cunho, sejam elas para o marido ou para a esposa. O ideal é não enviar fotos íntimas, de forma alguma, porém, nós sabemos que muitas vezes, as pessoas insistem em enviar. Então, caso a pessoa queira enviar, faça isso de uma forma que não identifique ou individualize aquela pessoa que está enviando a foto, através de marcas, de tatuagens ou do rosto. Mas reforço, a melhor forma de prevenir, é não enviar”, destacou.

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Ainda de acordo com a polícia, mulheres e crianças são os principais alvos de exposição sexual na internet. As vítimas devem registrar um Boletim de Ocorrência na delegacia especializada, para que seja iniciado o processo de investigação.

A punição para quem divulgar vídeos, fotos, prints ou qualquer outro registro audiovisual que contenha cena íntima sem o consentimento da vítima, varia entre de 1 (um) a 5 (cinco) anos de prisão.

Rebeca Beatriz – Rádio Rio Mar