Cheia dos rios do Amazonas afeta o acesso a itens básicos, um deles a alimentação

Até o momento, 52.360 famílias foram afetadas pela cheia dos rio em todo o Amazonas. Desse total, aproximadamente 209.431 pessoas sofrem diretamente os impactos deste fenômeno da natureza.

As nove calhas de rios do Amazonas seguem em processo de cheia, com picos variados previstos entre março e julho. De acordo com os decretos municipais, dos 62 municípios amazonenses, 20 estão em Situação de Emergência, 37 em Alerta, três em Atenção e dois em normalidade. No sábado, o município de Jutaí saiu de situação de Alerta e entrou em Emergência.

A cozinheira Socorro Souza, de 47 anos, moradora da cidade de Humaitá, na Calha do Madeira, destaca que a situação é preocupante já que muitas pessoas não possuem um emprego fixo e acabam passando necessidade.

Já a Mirian Vital, mãe de dois filhos com Transtorno do Espectro Autista (TEA), relata a preocupação quanto a alimentação, item essencial para a sobrevivência.

Para amenizar os efeitos da enchente, o Governo do Amazonas antecipou a ajuda humanitária para as regiões mais afetadas na Calha do Madeira. Cerca de 4 mil famílias receberam cestas básicas.

Ao todo, já foram entregues 80 toneladas de alimentos. A população do município de Humaitá também foi beneficiada com água potável, caixas d’água e kits de purificadores de água do projeto Água Boa.

A operação Cheia 2025 já enviou para áreas afetadas pelo fenômeno natural, 250 toneladas em cestas básicas, 600 caixas d’água de 500 litros, 57 mil copos de água potável da Cosama, além de 10 kits purificadores do programa Água Boa para os municípios de Manicoré, Apuí, Humaitá, Borba, Boca do Acre e Novo Aripuanã.

 

Rádio Rio Mar

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