Centro de Zooneses realiza agendamento para castração de gatos nesta sexta-feira

O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) Dr. Carlos Durand realiza, nesta sexta-feira (26), no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola, bairro Cidade Nova, zona Norte, o agendamento para castração de gatos. Os interessados devem procurar o Centro de Convivência, às 9h, apresentando documento de identidade.

Na programação, serão oferecidas 60 vagas e o procedimento cirúrgico será agendado entre os dias 29 e 31 de janeiro, no período da tarde, na Unidade Móvel do CCZ, instalada no Centro de Convivência Padre Pedro Vignola.

Segundo o diretor do CCZ, Rodrigo Araújo, o serviço é direcionado para a castração de felinos (gatos e gatas), a partir de cinco meses de idade e com bom estado de saúde, e que a ação faz parte da intensificação do trabalho de combate à esporotricose.

O objetivo da castração é o controle reprodutivo e o populacional dos animais que estão na rua, que são mais suscetíveis a contrair a doença. Os gatos, por suas características naturais, estão mais expostos ao risco de transmissão. Eles são territoriais e têm mais o hábito de sair na rua, entram no cio e saem de casa para acasalar. Então, têm mais contato com outros animais que podem transmitir a doença. A castração ajuda a reduzir as saídas para a rua, já que o animal fica menos agressivo e não acasala, além de ajudar a reduzir o número de animais abandonados nas ruas.

A doença

A esporotricose é uma zoonose que pode afetar pessoas e animais, especialmente gatos, causada por fungos do gênero Sporothrix. Em animais, os sintomas mais comuns são feridas profundas na pele (úlceras), que não cicatrizam e se espalham rapidamente. Os sintomas iniciais em humanos são lesões similares a uma picada de inseto.

O fungo da esporotricose pode ser transmitido aos animais e às pessoas pelo contato com materiais contaminados, como casca de árvores, palha, farpas, espinhos ou terra. Em contato direto, o animal contaminado transmite a doença por meio de arranhões, mordidas ou contato com a pele lesionada. A doença tem tratamento e, na maioria dos casos humanos e em animais, pode ser feito com a administração de antifúngico.

Com informações da assessoria

Fotos: Divulgação