Para o ano de 2022, o Inca – Instituto Nacional do Câncer – estima o diagnóstico de 66.280 novos casos de câncer de mama no Brasil. Somente na região norte, algo em torno de 1970 registros. Entre os sete estados, o Amazonas aparece na segunda colocação com 450 casos, perdendo apenas para o Pará com 780.
A doença atinge mulheres de várias faixas etárias. Sua incidência aumenta com a idade, a maior parte dos casos ocorre a partir dos 50 anos. Homens também são vítimas do câncer de mama apesar da baixa incidência. Grande parte deste público é atendido pelo SUS – Sistema Único de Saúde – e pensando em garantir rapidez no atendimento, já que a doença avança pelo organismo rapidamente, a Câmara Federal aprovou projeto que reforça os prazos máximo de atendimento às mulheres pela rede pública de saúde.
A relatora do projeto, deputada federal Carmen Zanotto (Cidadania-SC), aponta os avanços da medida.
O projeto (PL 4171/21) aprovado por unanimidade pela casa cria o Programa Nacional de Navegação de Paciente para pessoas com câncer de mama, voltado ao acompanhamento individual das pacientes desde o exame inicial até o diagnóstico e tratamento. Além de prevê a capacitação dos profissionais de saúde e reforçar os prazos máximos de 30 dias para o diagnóstico e de 60 dias para o início do tratamento, já previstos em duas leis aprovadas pelo Congresso. Depois de aprovado pela Câmara e Senado o programa segue para sanção presidencial.
No Amazonas, a FCecon – Fundação Centro de Controle de Oncologia do Estado do Amazonas – realiza o tratamento de pessoas com câncer pelo Sistema Único de Saúde.
Tania Freitas – Rádio Rio Mar
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