O número de focos de incêndio no Amazonas voltou a subir, em outubro, após queda em setembro. Conforme o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), foram identificados 1.773 pontos de calor no mês neste ano. Em outubro do ano passado tinham sido 1.265. Ou seja, o aumento foi de 40%.
Esta é a maior quantidade de focos registrados no mês no Estado desde 2016, quando o total chegou a 1.913.
Em relação ao mês imediatamente anterior, setembro, houve redução de 36,6%. Porém, a comparação entre setembro e outubro pode causar falsa interpretação de queda. Isso porque nunca um mês de outubro teve mais registros do que em setembro desde quando o monitoramento começou a ser feito, em 1998.
No acumulado do ano, o Inpe já identificou 14.617 focos de calor no território do Amazonas. Mesmo faltando a dois meses do final, 2021 já é o terceiro pior ano da história em relação às queimadas, atrás apenas de 2020 e de 2005, quando os acumulados de 12 meses foram de 16.729 e 15.644 focos, respectivamente.
Em relação ao ranking nacional dos municípios com mais queimadas, dois do Amazonas estão entre os 10 primeiros: Lábrea (3º) com 3.415 e Apuí (7º) com 1.962.
O ranking do desmatamento no Amazonas está assim:
1º – Labrea/AM: 502.49 km²
2º – Apui/AM: 339.23 km²
3º – Humaita/AM: 170.94 km²
4º – Novo Aripuana/AM: 159.83 km²
5º – Boca do Acre/AM: 143.07 km²
6º – Manicore/AM: 124.18 km²
7º – Canutama/AM: 104.17 km²
8º – Maues/AM: 56.57 km²
9º – Tapaua/AM: 46.98 km²
10º – Autazes/AM: 28.29 km²
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
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