O mês de agosto foi o pior da história para o Amazonas em relação às queimadas, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Porém, em setembro, houve uma redução de 34,4% em comparação com o mesmo mês do ano passado e de 67,4% frente a agosto.
Conforme o Inpe, foram identificados 8.588 focos de incêndio em agosto e 2.799 em setembro. No ano passado, foram 4.270 focos em setembro.
Esta é a menor quantidade de registros para o mês de setembro no Amazonas desde 2016, quando o Inpe identificou 2.785 focos.
Além disso, o Estado deixou de ter o município de Lábrea no topo do ranking nacional de queimadas de 2021. Hoje este posto é ocupado hoje por Corumbá, no Mato Grosso do Sul, com 3.424 focos registrados no ano. Lábrea hoje está na segunda colocação, com 3.232 focos.
O Estado tem mais um município entre os dez primeiros do ranking de queimadas, que é Apuí, na sétima colocação, com 1.906 registros.
Considerando apenas as cidades do Amazonas, as 10 com mais áreas degradadas nos últimos 12 meses, conforme o Inpe, são: Lábrea, Apuí, Humaitá, Novo Aripuanã, Boca do Acre, Manicoré, Canutama, Maués, Tapauá e Autazes.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Divulgção/SSP