Após o assalto na Escola Estadual Sólon de Lucena, na Av. Constantino Nery, em Manaus (AM), na última segunda-feira (13), os estudantes estão apreensivos em relação à iminência de uma nova invasão. O grêmio estudantil divulgou uma nota informando que os alunos estão assustados e pedindo que todos mantenham os cuidados com a própria segurança.
Alunos relataram que na noite de terça-feira houve um novo roubo, mas a Secretaria de Estado de Educação informou que a ocorrência foi registrada fora das dependências da unidade escolar. A Polícia Militar, a Secretaria de Segurança Pública e a Secretaria de Educação não deram detalhes sobre o crime. Durante o período noturno, as aulas são para o ensino médio e EJA (Educação de Jovens e Adultos).
Nessa quarta-feira, parentes e amigos resolveram acompanhar os estudantes na saída do período da manhã e relatam a apreensão dos alunos e a fragilidade da instituição.
Acesso livre
O portão de acesso é livre para a entrada de alunos, funcionários, pais e acompanhantes, mas não possui qualquer segurança para evitar o acesso de criminosos. Nessa quarta-feira, o gestor da unidade acompanhava a saída dos alunos próximo ao portão para tentar garantir a segurança e dar orientações. A Seduc informou que já solicitou reforço policial nas redondezas da escola para inibir atos criminosos contra estudantes e servidores.
A guarda terceirizada da escola não é armada. O agente portaria foi rendido no roubo da última segunda-feira. Testemunhas relataram que os criminosos estavam com camisa de formandos e se infiltraram entre os estudantes.
Como a ronda da Polícia Militar não permanece fixa na escola, a orientação é que os alunos evitem ficar aglomerados na saída e, principalmente, usando o celular. Se o estudante vai aguardar um responsável para buscá-lo, a espera deve ser dentro da escola, próximo à secretaria e não na área onde há livre acesso.
O que diz a SSP
Após registro de assalto dentro da escola estadual Solon de Lucena e nas proximidades da unidade de ensino, a Polícia Civil do Amazonas vai investigar o caso. A informação é da Secretaria de Segurança Pública.
A pasta informou que, “como forma de prevenção e aumento da segurança, a Polícia Militar realiza o projeto Ronda Escolar, que atende as unidades de ensino da capital e interior, com ações de policiamento em horários estratégicos, como a chegada e saída do corpo discente e docente”.
A secretaria afirmou que “é de responsabilidade das unidades de ensino possuir estrutura ou pessoal para segurança/proteção patrimonial, sendo papel da polícia realizar as ações ostensivas nas áreas públicas, atendendo não só o estabelecimento de ensino, como toda a comunidade”.
Ana Maria Reis / Rádio Rio Mar