O Amazonas registrou redução de 33,5% dos casos de hepatites virais entre 2021 e 2022, e a prevenção e o diagnóstico precoce da doença são fatores cruciais para a contenção dos casos, segundo autoridades de saúde.
Conforme dados da Fundação de Vigilância em Saúde, no ano passado, foram registrados 542 casos de de hepatites virais de janeiro a junho, enquanto 2022 o número caiu para 360 casos diagnósticos. As hepatites com maior número de registros são dos tipos B e C, a maioria na capital.
O secretário de saúde do Amazonas, Anoar Samad, reforça a importância do diagnóstico precoce, para evitar o agravamento da doença.
Conforme o diretor-presidente da Fundação de Medicina Tropical, Marcus Guerra, entre os sintomas da doença em fase aguda se destaca a febre, alteração de coloração da pele, fezes e urina como as alterações mais visíveis. A falta de apetite, enjoo, fraqueza e também acompanham o quadro de hepatite. Uma avaliação clínica inicial é necessária.
Na rede pública de saúde, em Manaus, as unidades de saúde que fazem testes são: Policlínica Gilberto Mestrinho, localizada na avenida Getúlio Vargas, Centro; Policlínica Antônio Aleixo, bairro Colônia Antônio Aleixo; e Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) do Centro de Atenção à Melhor Idade (Caimi) Ada Viana, avenida Brasil, bairro Compensa.
Programa Estadual de Hepatites Virais
A diretora-presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, explica que o órgão é responsável pelo monitoramento das doenças crônicas, incluindo a testagem para hepatites de A a E.
“A hepatite é uma doença silenciosa e que acomete gravemente o fígado e aí os outros distúrbios que acompanham. É importante sempre o acompanhamento médico, diagnóstico precoce, e para as hepatites A e B temos a vacinação”, frisou Tatyana.