O Amazonas FC encerra a Série B do Campeonato Brasileiro com a terceira pior média de público pagante entre os 20 clubes da competição. Conforme os boletins financeiros dos jogos como mandante, no site da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Onça Pintada não chegou a 2 mil torcedores pagantes, em média, nos 19 jogos em casa.
O clube informa, em site oficial, que possui 1.930 sócio-torcedores ativos. Os associados têm acesso livre aos jogos. Por isso, no documento financeiro oficial das partidas, não são contabilizados no público pagante.
No ranking de média de público pagante da Série B, o Amazonas FC está à frente apenas do Brusque-SC, que tem média de 1.442 torcedores, e do América-MG, que leva 1.884 pagantes por partida. A média da Onça Pintada é de 1.973.
Essa ocupação é menos da metade da média de público que o clube teve nos 13 jogos como mandante na campanha da Série C de 2023, que foi de 5.726 pagantes, o que deu ao time a sexta melhor média entre os 20 times daquela edição.
O total de torcedores pagantes nos 19 jogos como mandante nesta Série B foi de 37.494 e, dessa forma, não lotaria a Arena da Amazônia. A renda bruta total dessas partidas somou R$ 1.310.998,92, o que dá uma média de R$ 69 mil por jogo. Isso coloca o time na 14ª posição do ranking. Por outro lado, a arrecadação líquida acumulada ficou deficitária em mais de R$ 320 mil.
Desempenho
A Onça, inclusive, tem a oitava melhor campanha como mandante, com 36 pontos, frutos de 11 vitórias, três empates e cinco derrotas (63% de aproveitamento). Destes 19 jogos, o Amazonas mandou 12 na Arena da Amazônia e sete no Estádio Carlos Zamith.
Por outro lado, a equipe amazonense chega a essa última rodada com a quinta pior campanha como visitante. Nessa condição, o Aurinegro conquistou apenas 13 dos 54 pontos que disputou, com 24% de aproveitamento.
O último compromisso do Amazonas FC na Série B deste ano é nesta sexta-feira (22), quando cumpre tabela diante do rebaixado Ituano, às 20h30, em Itu, interior de São Paulo.
Bruno Elander – Rádio Rio Mar
Foto: Deborah Melo /FAF