Amazonas encerra 2022 com queda de 4,3% na taxa de desemprego

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A informalidade ainda atinge mais de 50% da população ocupada (Foto: Agência Brasil)

O Amazonas encerrou 2022 com a taxa de desemprego em 10,7%. O índice é 4,3% menor quando comparado ao ano anterior, quando registrou  15,0%. Na comparação entre o último trimestre do ano passado e o mesmo período de 2021, o número de desempregados no Amazonas também apresentou redução, de 3,1 pontos. Os dados são da  Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – PNAD, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE.

Já a taxa média de desocupação registrada no Brasil foi de 7,9%, no 4º trimestre do ano passado, uma queda de 0,8 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. Comparado ao Distrito Federal e aos outros Estados Brasileiros, o Amazonas ficou em 8° lugar, dentre as unidades da federação com as maiores taxas de desemprego. Os índices mais altos foram: o da Bahia, que registrou 13,5%; seguido do Amapá,  com 13,3%; e Pernambuco, com 12,3. O Estado com menos desempregados é Rondônia, com 3,1%.

A gerente de Planejamento e Gestão do IBGE Amazonas, Alessandra Nascimento,  estaca a modalidade de contrato que mais cresceu no Estado.

A pesquisa também apontou uma redução no número de pessoas em busca de trabalho, no Estado. De 2021 para 2022, houve diminuição em torno de 55 mil pessoas em busca de ocupação. Os dados mostraram ainda, uma redução de 7,2% no número de trabalhadores que atuam por conta própria, na comparação entre 2022 e o ano anterior. A especialista revela as atividades que estiveram em alta, no ano passado, e o aumento no rendimento médio do amazonense.

Já a taxa de informalidade no Amazonas, que são aquelas pessoas ocupadas sem registro em carteira, atingiu 57% da população. Nessa avaliação, o Estado ocupa a 3ª posição no ranking nacional, perdendo apenas para o Pará, que apresenta 60,8% de informalidade; e o Maranhão, com 57,4%.

Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar