Amazonas apresenta risco médio de infestação do Aedes aegypti

Dados do 4º Levantamento Rápido de Índices para o Aedes aegypti (LIRAa) do Amazonas, referente aos meses de outubro e novembro de 2022, colocam o estado em alerta. Já que indica o risco médio de infestação do mosquito transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O LIRAa foi realizado por 44 municípios.

De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), houve redução de 36,2% nos casos de dengue no Amazonas. Entre janeiro a novembro de 2022, um total de 9.202 casos. No mesmo período em 2021 foram 14.432 casos.

Já no cenário de casos de chikungunya houve aumento. Neste ano foram 436 casos, contra 372 notificações em 2021. Situação que se repetiu com relação aos registros de zika, foram 212 casos nos primeiros 11 meses do ano anterior, enquanto que em 2022 já são 328 notificação. Um aumento de 54,7%.

Números que preocupam e reforçam a importância de ações de combate ao mosquito Aedes aegypti transmissor destas doenças durante todo o ano. Como explica, diretora de Vigilância Epidemiológica, Ambiental, Zoonoses e da Saúde do Trabalhador da Semsa em Manaus, Marinélia Ferreira.

Nesta semana a FVS distribuiu telas de proteção para caixa d’água e material educativo à comunidades, como forma de orientar sobre as medidas de prevenção contra o Aedes aegypti. Ações que devem ser reforçadas com o início do inverno, destaca o chefe do Departamento de Vigilância Ambiental do órgão, Elder Figueira.

 

Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação Fiocruz