Durante as restrições causadas pela pandemia de covid-19, Ângela Oliveira, precisou atrasar alguns compromissos financeiros. A empresária do ramo de beleza tem a renda ligada diretamente com a execução do trabalho, por isso até o aluguel ficou pendente.
Em setembro deste ano, mais de 6 milhões de empresas brasileiras estavam com o nome no vermelho, o indicador de inadimplência da Serasa detalhe ainda que a maior parte dos débitos, foi contraída com fornecedores e parceiros. A pesquisa considera como inadimplente a empresa que tem pelo menos uma conta vencida e não paga, no caso do Amazonas, a inadimplência atingiu mais de 67 mil empresas, o maior índice desde o início do ano, conforme o Economista da Serasa, Luiz Rabi.
- Serasa alerta a população sobre o “Golpe da Mão Fantasma”
- Serasa oferece chance de inadimplentes parcelarem débitos em até 36 vezes sem juros
Para a especialista em finanças, Denise Kassama, o aumento da inadimplência entre pessoas jurídicas reflete a subida do endividamento entre as pessoas físicas.
Ao longo de todo este mês, pessoas endividadas terão a oportunidade de limpar o nome. De hoje (1º) até o dia 30, ocorre o segundo mutirão nacional de negociação de dívidas e orientação financeira deste ano.
Ação conjunta do Banco Central (BC), da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e dos Procons de todo o país, o mutirão oferece oportunidade de renegociação de dívidas com desconto e parcelamentos que caibam no bolso.
Podem participar do mutirão pessoas físicas com débitos em atraso com bancos e demais tipos de instituições financeiras, desde que a dívida não esteja atrelada a bens dados em garantia. As negociações podem ser pedidas por meio da plataforma Consumidor.gov.br ou pelos canais diretos das instituições participantes, disponíveis na página do mutirão.
Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar