Amazonas registra mais de 2 mil focos de queimadas nos primeiros dias de setembro

O Amazonas já registrou mais de 2 mil focos de queimadas nos primeiros dias de setembro, que é considerado o mês da Amazônia. Os dados preliminares são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que monitora o avanço do fogo. O total de queimadas neste ano em todo o estado é de 12.006.

Amazonas registra mais de 2 mil focos de queimadas nos primeiros dias de setembro, o número representa 74% do total registrado em todo o mês de setembro do ano passado.

Amazonas registra mais de 2 mil focos de queimadas nos primeiros dias de setembro, o número representa 74% do total registrado em todo o mês de setembro do ano passado.

Neste ano, um levantamento apontou que a Amazônia teve o pior agosto dos últimos 12 anos em número de queimadas. E com o verão amazônico, já foi registrado 3.358 focos de incêndio em apenas um dia. Os dados de setembro apresentam uma queda no ritmo do fogo, mas o problema ainda está longe de terminar, como explica o Secretário executivo do Observatório do Clima, Marcio Astrini.

Segundo o monitoramento do Inpe, o número de queimadas neste período representa 74% do total registrado no mês de setembro do ano passado. Naquela ocasião, o Amazonas registrou 2.799 focos de calor. Entre os 10 municípios que registram os maiores números durante este mês, dois são amazonenses: Lábrea está na terceira colocação, com 725 queimadas, e Boca do Acre, na 7ª colocação, com 435.

Amazonas registra mais de 2 mil focos de queimadas nos primeiros dias de setembro, o número representa 74% do total registrado em todo o mês de setembro do ano passado.

Amazonas registra mais de 2 mil focos de queimadas nos primeiros dias de setembro, o número representa 74% do total registrado em todo o mês de setembro do ano passado.

As duas cidades ficam localizadas no Sul do Amazonas, região que, durante os últimos anos, vem registrando um aumento significativo de queimadas e também de desmatamento na Amazônia. De acordo com o especialista, a falta de fiscalização e penalidade para crimes ambientes tem contribuído para o aumento significativo da prática.

Yuri Bezerra, Rádio Rio Mar