Alzheimer: uma doença que ainda não tem cura, mas que pode ser evitada

Em 21 de setembro de 1994 a OMS – Organização Mundial da Saúde instituiu o Dia Mundial do Alzheimer que tem por objetivo conscientizar a sociedade sobre a doença e alertar para a importância da prevenção, cuidado e apoio para seus portadores. Até 2050 existirão 152 milhões de portadores da doença no mundo, segundo a Associação Brasileira de Alzheimer.

Descoberta por Alois Alzheimer em 1906, a enfermidade que leva o seu sobrenome, se apresenta com um quadro de demência, ou seja, perda progressiva de funções cognitivas (memória, orientação, atenção e linguagem), causada pela morte das células cerebrais.

De acordo com a geriatra Karoline Rodrigues, ela é caracterizada como uma doença degenerativa, progressiva e irreversível, a doença de Alzheimer não tem cura, mas pode ser tratada a fim de amenizar os sintomas.

A Doença de Alzheimer reduz a capacidade de viver com autonomia e independência, de estabelecer relações sociais e, com frequência, pode interferir no comportamento e até na personalidade da pessoa.

O Alzheimer afeta a memória, a fala e a noção de espaço e tempo do paciente, podendo provocar apatia, delírios e, em alguns casos, comportamento agressivo.

Um dos primeiros sintomas é a perda de memória para fatos recentes. Depois, ocorre a desorientação quanto a lugares e datas e mudanças de humor e comportamento – irritabilidade e agressividade. Na fase avançada, a pessoa pode ter alucinações, dificuldade na fala e na alimentação. Além disso, pode não reconhecer mais os familiares e tornar-se totalmente dependente.

 

Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar