Alunos desenvolvem boné automatizado para auxiliar deficientes visuais

O boné automatizado foi desenvolvido para auxiliar deficientes visuais nas suas atividades diárias. O protótipo detecta objetos distantes até 60 centímetros. A ferramenta foi elaborada por estudantes do ensino médio da Escola Estadual Homero de Miranda Leão, localizada na Cidade Nova, Zona Norte de Manaus, a partir do apoio do Governo do Amazonas, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (Fapeam).

O projeto “A construção e testes de um protótipo de um boné automatizado para deficientes visuais” é amparado pelo Programa Ciência na Escola (PCE) e foi iniciado e concluído no ano passado.

De acordo com o professor de matemática e coordenador do projeto, Ivan Viana dos Santos, a ideia de construir um boné automatizado surgiu ao saber que um aluno da escola com deficiência visual tinha dificuldades de locomoção nos espaços em que frequentava.

Ao todo, cinco alunos participaram das atividades e todos do 2º ano do Ensino Médio. As funções desempenhadas por eles abrangeram desde a construção do protótipo até a análise dos resultados da pesquisa.

O projeto “A construção e testes de um protótipo de um boné automatizado para deficientes visuais” é amparado pelo Programa Ciência na Escola (PCE) e foi iniciado e concluído no ano passado.
De acordo com o professor de matemática e coordenador do projeto, Ivan Viana dos Santos, a ideia de construir um boné automatizado surgiu ao saber que um aluno da escola com deficiência visual tinha dificuldades de locomoção nos espaços em que frequentava.

“A solução proposta pelo projeto teve o intuito de criar uma ferramenta automatizada para auxiliar deficientes visuais nas suas atividades diárias, de modo a identificar obstáculos e evitar colisões e assim oportunizar que os mesmos possam frequentar ambientes diferentes dos seus habituais, sem grandes dificuldades”, explicou.

Além do boné, foram usados, na confecção do equipamento, arduino, bateria, sensor ultrassônico, buzzer (dispositivo para geração de sinais sonoros), fios e linhas de algodão. Um computador auxiliou para programar toda a tecnologia explorada na pesquisa. O coordenador destacou que, para a montagem do protótipo, foram utilizados materiais de baixo custo.
Ao todo, cinco alunos participaram das atividades e todos do 2º ano do Ensino Médio. As funções desempenhadas por eles abrangeram desde a construção do protótipo até a análise dos resultados da pesquisa.
O professor celebrou o apoio recebido da Fapeam por possibilitar que o projeto saísse do papel, e trazendo inovação na educação e transformação na vida dos estudantes que participaram da iniciativa.
“O papel da Fapeam para realização desse projeto foi muito importante, pois possibilitou a compra e produção de alguns materiais para construir o protótipo, e também a locomoção dos alunos em eventos fora da escola”, comentou.

PCE

O projeto foi contemplado pelo edital nº 004/2022 do Programa Ciência na Escola. O programa é uma ação criada pela Fapeam direcionada à participação de professores e estudantes de escolas públicas estaduais do Amazonas e municipais de Manaus em projetos de pesquisa científica e de inovação tecnológica a serem desenvolvidos nas escolas.
O PCE apoia a participação de professores e estudantes do 5º ao 9º ano do ensino fundamental, da 1ª à 3ª série do ensino médio e suas modalidades: educação de jovens e adultos, educação escolar indígena, atendimento educacional específico e Projeto Avançar, em projetos de pesquisas, desenvolvidos em escolas públicas estaduais sediadas no Amazonas e municipais de Manaus.

Hiolanda Mendes – Rádio Rio Mar

Fotos: Ivan dos Santos-Acervo Pessoal Fapeam