Até agosto de 2021, o Estado do Amazonas registrou mais de 12 mil casos de dengue, 208 registros de febre chikungunya e 130 casos de Zika. O mosquito Aedes aegypti é o transmissor destas doenças. De acordo com o LiRAa – Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti – , a zona oeste da capital registra o maior índice de infestação do vetor. Pensando em fortalecer o combate ao mosquito, mesmo fora do período sazonal das doenças transmitidas, a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas realiza ações de inspeção nas unidades de saúde de Manaus.

Conforme a assessora técnica do Grupo Técnico de Integração da instituição, Josielen de Amorim Soares, “o programa de Brigadas que existe desde 2016 tem o objetivo de realizar a inspeção, mas também o trabalho educativo, tanto dos servidores quantos dos pacientes, além da vigilância de casos suspeitos. Combater o Aedes é um dever de todos. A sociedade tem que está engajada nesta luta.”

Entre janeiro e julho deste ano, o Programa de Brigadas da FVS realizou 125 visitas em instituições estaduais, sendo 60 escolas e 65 órgãos de outras áreas, onde estão incluídas as unidades de saúde. Mesmo fora do período sazonal das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, o cidadão deve fazer a sua parte, realizando o monitoramento do seu imóvel ao menos uma vez por semana para evitar criadores.

Isso porque o melhor momento para combater a proliferação do vetor é na fase aquática, o que leva, em média, sete a dez dias. Uma ação simples que poder evitar surtos das doenças transmitidas pelo vetor.

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Tania Freitas – Rádio Rio Mar

Foto: Divulgação/FVS-RCP