As Forças Armadas não fazem mais parte do grupo de entidades fiscalizadoras das urnas, segundo decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A proposta do atual presidente da Corte, Alexandre de Moraes, foi aprovada pelos demais ministros. Os militares também não vão mais integrar a comissão de transparência das eleições.
O Supremo Tribunal Federal (STF) também sai da lista de entidades fiscalizadoras, que é formada por representantes do Congresso, da Polícia Federal, do Ministério Público, dos partidos, da OAB.
O argumento nesse caso é o de que três ministros da Suprema Corte também integram o TSE, onde tramitam recursos contra decisões do Supremo. Durante o governo de Jair Bolsonaro, TSE e Forças Armadas viveram vários momentos de atrito.
A decisão do TSE já vale para as eleições municipais de 2024. As Forças Armadas vão continuar, então, auxiliando a Justiça Eleitoral no que já fazia antes, ou seja, na questão da logística, do transporte de urnas e na segurança dos eleitores e dos locais de votação.
Com informações da assessoria
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