Amazonas apresenta redução de 5,63% nos casos de malária registrados de janeiro a agosto deste ano, em comparação com o mesmo período de 2022. Os dados são da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado e Saúde do Amazonas (SES-AM), e reforça o alerta para as medidas de prevenção contra a doença, principalmente nos meses de setembro e outubro, que caracterizam a sazonalidade e a maior transmissão da doença.
A diretora presidente da FVS-RCP, Tatyana Amorim, explica que durante todo ano há registro da doença, no entanto, é durante o período da vazante dos rios é que ocorre o maior número de casos.
“Neste período, as autoridades de saúde intensificam as ações no controle vetorial em seus territórios, mas também é necessário a participação da população para evitar o adoecimento”, alerta a diretora da FVS-RCP, Tatyana Amorim.
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De acordo com os dados do Sistema de Informação da Vigilância Epidemiológica (Sivep-Malária) e consolidado pela FVS-RCP, o Amazonas registrou, de janeiro a agosto deste ano, 36.994 casos confirmados da doença. Durante o mesmo período do ano passado, foram 39.077 casos da doença, uma redução de 5,63% da malária no estado. A gerente de doenças transmitidas por vetores – (GDTV-Malária) da FVS-RCP, Myrna Barata, reforça que o esforço para o controle e eliminação da doença em nosso território exige a integração de diferentes esferas de gestão e, também, da saúde.
“Atuamos junto às secretarias municipais de saúde, como também apoiamos as ações de combate em conjunto com os Distritos Sanitários de Saúde (Dsei), com objetivo de reduzir os números de casos da doença na área indígena”, ressaltou a gerente de GDVT- Malária, Myrna.
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A forma de prevenção da malária consiste no uso de roupas que protejam pernas e braços, tela nas janelas e portas, uso de mosquiteiros e repelentes.
Existem também as formas de proteção coletivas que que são: borrifação intradomiciliar, mosquiteiro impregnado com inseticida de longa duração (MILD), drenagem e aterros de criadouros, obras de saneamento para eliminação do vetor, limpeza das margens dos criadouros, modificação do fluxo da água e melhoramento da moradia e das condições de trabalho em áreas de transmissão ativa.