Especialista afirma que o fenômeno El niño somado a atividades humanas aumenta os focos de calor (Foto; Agência Brasil)
Na manhã dessa segunda-feira 28/08, Manaus amanheceu coberta por uma fumaça densa e um forte cheiro de queimado. O vapor pôde ser percebido em todas as zonas da cidade e causou mal-estar na população. Nas redes sociais foi possível observar vários comentários de pessoas que reclamavam de dor na cabeça, incômodo na garganta, nariz e olhos.
Na semana passada, em apenas 48 horas, o Corpo de Bombeiros do Amazonas registrou cerca de 30 incêndios dentro da área urbana da capital amazonense. As equipes chegaram a desviar a rota de uma ocorrência para atender outra que foi avistada durante o trajeto. O meteorologista Leonardo Vergasta explica que o fenômeno El niño é um dos fatores que contribui para as situações atípicas.
De acordo com dados da Secretaria de Estado do Meio Ambiente – Sema, de 1º a 27 de agosto deste ano, o Amazonas registrou 4.604 focos de calor, que corresponde a uma redução de 39% em relação ao mesmo período do ano passado. A região mais afetada foi o Sul do Estado, responsável por 2.600 notificações. Apesar da redução, os casos de incêndios e a sensação térmica são consideradas mais fortes pela população.
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Vergasta destaca que as atividades humanas, como as queimadas, são outro fator que intensifica o clima seco e a ocorrência de fenômenos.
É importante que a população evite queimadas e atividades que possam contribuir com o aumento das ondas de calor, além de redobrar os cuidados com a saúde, nessa época do ano.
Nuno Lôbo – Rádio Rio Mar