Nessa quinta-feira (22), o governador Wilson Lima defendeu a Zona Franca de Manaus (ZFM), durante reunião sobre a reforma tributária, convocada pelo presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira, em Brasília. Na ocasião, foi ressaltado que a ZFM responde por quase 70% da economia do estado e é instrumento de proteção da floresta ao gerar emprego e renda para a população do Amazonas.
O relator da reforma tributária, deputado Aguinaldo Ribeiro, voltou a destacar que a proposta prevê a manutenção dos direitos constitucionais da ZFM, o que também é consenso no Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz).
Na defesa, Wilson Lima destacou que o modelo gera mais de 500 mil empregos diretos e indiretos em áreas já urbanizadas, o que garante a proteção da floresta. Ele disse que segue à disposição, junto com sua equipe e parlamentares, para esclarecer dúvidas sobre o assunto e reforçou que o Amazonas não quer privilégio, mas sim compensação por preservar a floresta.
A Zona Franca representa algo em torno de 70% da atividade econômica do nosso estado, é o modelo mais significativo de desenvolvimento econômico da Amazônia, de desenvolvimento social e também de proteção à floresta. Enfraquecer a Zona Franca de Manaus é queimar a floresta. É zona Franca preservada, floresta em pé. A gente não pode prescindir desse modelo, não queremos privilégio, só estamos pedindo compensação por aquilo que a gente tem feito, uma oportunidade do povo Amazonas continuar sobrevivendo, frisou Wilson Lima.
Também participaram da reunião governadores dos demais estados e do Distrito Federal. O encontro serviu para apresentar os pontos principais do texto da reforma tributária. A previsão é que a proposta tramite e seja voltada na primeira semana de julho, segundo Arthur Lira.
Proposta
Durante a reunião, foi apresentada proposta do Imposto Seletivo para que a Zona Franca de Manaus mantenha sua competitividade mesmo após o fim do incentivo do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que hoje atrai as empresas instaladas no polo industrial de Manaus.
Com informações da assessoria
Fotos: Diego Peres/Secom